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ToggleMigração para Cloud Computing
A transição para a Cloud Computing representa uma tendência adotada por empresas de diversos setores e tamanhos, visando aprimorar sua competitividade, flexibilidade e redução de custos. Além dos benefícios já consolidados, como o reforço na segurança dos dados e a otimização de processos, a migração para cloud computing demanda um planejamento detalhado, identificando desafios e possíveis contratempos a serem superados, conforme abordaremos neste artigo da TPS.
Acesso Ininterrupto à Internet
A base da operação em nuvem é a conectividade constante à internet. Portanto, é imperativo contar com uma conexão robusta para assegurar uma migração segura, rápida e estável. Recomenda-se a contratação de provedores de internet de alto desempenho, preferencialmente com redes de fibra ótica e links dedicados para a infraestrutura corporativa.
Proteção de Dados durante a Migração para a Nuvem
A segurança dos dados é uma das principais preocupações ao adotar servidores externos. As soluções em nuvem pública, como aquelas oferecidas por parceiros da TPS, destacam-se por seu desempenho excepcional na prevenção de vazamentos e falhas de segurança. A prática de dividir os dados dos clientes em servidores diversos contribui para mitigar os riscos, limitando o acesso de possíveis invasores a uma pequena parcela do conjunto total de dados.
Planejamento Estratégico da Migração para Nuvem
A introdução de uma nova tecnologia na infraestrutura requer uma estratégia sólida, e com a nuvem pública não é diferente. O planejamento cuidadoso da migração, além da escolha do provedor cloud mais adequado, inclui a análise de custos, a projeção do tempo de inatividade e a estimativa para conclusão da migração. Essa última etapa é crucial, visto que o processo completo pode estender-se por meses, dependendo do tamanho da carga de trabalho.
Capacitação dos Colaboradores em Soluções em Nuvem
Quando uma nova tecnologia é incorporada aos negócios, é essencial garantir que todos os usuários estejam familiarizados e utilizem-na conforme as normas de conformidade. Investir tempo na atualização dos colaboradores sobre os recursos da nuvem e as soluções integradas pela empresa é uma estratégia preventiva, capaz de evitar problemas a longo prazo, mitigar riscos e reduzir custos. Esta abordagem estratégica, considerando os desafios mencionados, promove uma migração para a cloud computing mais eficiente e bem-sucedida.
O Processo Estratégico de Migração para a Nuvem
A transição para a migração em nuvem é uma jornada que demanda cuidado e planejamento, especialmente considerando a diversidade de ambientes empresariais. As etapas fundamentais para uma migração bem-sucedida incluem:
- Planejamento da Migração:
Antes de iniciar o processo, é crucial um planejamento detalhado. Esclareça os motivos para a mudança e desenvolva uma estratégia robusta que atenda às necessidades presentes e futuras. Avalie o ambiente atual para calcular com precisão os requisitos do servidor em nuvem, evitando investimentos desnecessários. Nesta fase, contar com especialistas e ferramentas como o Gerenciamento de Desempenho de Aplicações (APM) oferece visibilidade em tempo real e contribui para o desenvolvimento de uma estratégia sólida. - Seleção do Ambiente de Nuvem:
Com o planejamento definido, a escolha do modelo de nuvem é crucial. Seja nuvem pública, privada, híbrida ou multicloud (incluindo serviços como Google, Azure ou AWS), a seleção deve alinhar-se às necessidades específicas da empresa. A extensão das soluções de APM para os provedores escolhidos também é fundamental. - Migração de Aplicações e Dados:
A execução da migração deve ser precisa e planejada. Questões de segurança, como conformidade com políticas e planejamento de backup, devem ser cuidadosamente consideradas. O uso contínuo do APM antes da migração ajuda a definir o desempenho pré-migração, preparando para o próximo passo. - Validação do Sucesso Pós-Migração:
Declarar o sucesso da migração requer evidências tangíveis. Ferramentas como o AppDynamics Business iQ permitem avaliar o desempenho da aplicação antes e depois da migração, tanto tecnicamente quanto comercialmente, em um ambiente de teste de baixo risco.
Estratégias de Migração para a Nuvem: Os “Seis Rs da Migração”
- Rehosting – Nova Hospedagem (“Elevar e Deslocar”): Conservador e direto, transfere a pilha existente para a nuvem sem grandes modificações, garantindo rápido retorno do investimento.
- Replatforming – Atualização de Plataforma: Similar ao Rehosting, inclui ajustes adicionais para otimizar o ambiente na nuvem, mantendo a arquitetura central das aplicações.
- Repurchasing – Reaquisição: Migração para um novo produto nativo da nuvem, como uma plataforma SaaS, requerendo adaptação à nova plataforma.
- Refactoring – Refatoração: Reconstrução das aplicações do zero, muitas vezes motivada pela necessidade de aproveitar recursos avançados de nuvem não disponíveis no ambiente atual.
- Retiring – Descontinuação: Identifica e desativa aplicações obsoletas, direcionando economias para aquelas prontas para migração.
- Retaining – Retenção: Para casos em que a adoção imediata da nuvem não é viável, permite revisitar a migração posteriormente.
Vantagens da Migração para a Nuvem:
A infraestrutura resiliente da nuvem oferece benefícios como:
- Menor Custo de Hospedagem: Eliminação de preocupações com servidores físicos e custos de manutenção.
- Agilidade e Escalabilidade: Resposta dinâmica às demandas operacionais e colaboração remota eficiente.
- Redução de Volume: Uso eficiente de recursos, reduzindo impacto ambiental.
- Recuperação de Desastres: Implementação mais acessível de soluções de backup e recuperação.
- Segurança: Armazenamento centralizado e medidas de segurança eficazes.
Desafios da Migração para a Nuvem:
Os desafios incluem:
- Período de Inatividade: Risco de interrupções durante a migração, exigindo backup e alocação adequada de recursos.
- Perda de Dados: Vulnerabilidade dos dados durante a transição, exigindo cuidados extras na segurança.
- Gerenciamento de Recursos: Necessidade de treinamento para profissionais de TI e adaptação a novas funções.
- Interoperabilidade: Dificuldade na comunicação entre aplicações atuais e ambientes de nuvem, exigindo ajustes.
Em suma, uma migração planejada e estratégica, aliada a ferramentas e expertise adequadas, maximiza os benefícios da nuvem enquanto mitiga desafios inerentes ao processo.
Explorando Estratégias de Migração para Nuvem
A transição para a nuvem é uma empreitada complexa, especialmente quando lidamos com ambientes físicos e fluxos de trabalho robustos. O Gartner delineou inicialmente 5 estratégias para migração, evoluindo posteriormente para 6 e, recentemente, expandindo para 7Rs. Vamos aprofundar nosso entendimento sobre cada uma delas.
Rehost (Rehospedar):
Conhecida como “levantar e mudar,” a estratégia Rehost destaca-se pela rapidez ao transferir sistemas, aplicações e dados com intervenção mínima. Ideal para migrações iniciais, envolve a movimentação de servidores físicos e virtuais para uma solução de Infraestrutura como Serviço (IaaS). Esse modelo hospeda a infraestrutura comum em sites, oferecendo um ambiente virtualizado através de uma camada hipervisor. A Rehospedagem, no entanto, pode exigir rearquitetura para se alinhar a operações baseadas em nuvem.
Replatform (Replataforma):
Quando sistemas legados complexos dificultam a migração direta para nuvem IaaS, a estratégia Replatform entra em cena. Em vez de alterar o núcleo das aplicações, elas são emuladas por máquinas virtuais, otimizando a adaptação ao ambiente de nuvem sem modificar a arquitetura principal. Ideal para empresas com sistemas legados estruturados.
Repurchase (Recompra):
A estratégia Repurchase, também conhecida como “cair e comprar,” visa a substituição de software local por aplicações nativas da nuvem. Neste processo, o ambiente de TI migra para uma plataforma de Software como Serviço (SaaS), utilizando as mesmas ferramentas. Alterações no licenciamento podem ser necessárias, migrando de licenças locais para aquelas fornecidas diretamente pelo provedor de nuvem.
Rearchitect (Rearquitetar):
Quando a empresa busca evitar o uso de sistemas legados, a estratégia Rearchitect é empregada. Nesse caso, os sistemas são reconstruídos do zero, permitindo a total integração com o potencial tecnológico da nuvem. Embora mais intensiva em recursos, essa abordagem proporciona uma aplicação otimizada, sendo recomendada a priorização de partes menores para posterior rearquitetura.
Retire (Aposentar):
A estratégia Retire envolve a “aposentadoria” de serviços ou workloads que não serão mais utilizados. Desativando esses componentes, a empresa pode redirecionar seus esforços para áreas de maior valor comercial, economizando recursos.
Retain (Reter):
Em situações em que um único sistema pode comprometer a migração, a estratégia Retain revisita partes críticas que necessitam de uma considerável rearquitetura. Alguns recursos podem ser mantidos localmente devido a requisitos específicos, atualizações recentes ou considerações de conformidade.
Relocate (Realocar):
A estratégia Relocate visa a infraestrutura, mantendo o mesmo conjunto de componentes básicos do ambiente de TI. Similar à Rehost, o sistema é executado nas máquinas virtuais migradas sem ciente das mudanças. Aqui, os recursos e processos operacionais existentes podem ser preservados, dependendo de aplicações terceirizadas.
Antes de embarcar na migração para a nuvem, avaliar cuidadosamente o ambiente de TI local é essencial para determinar o que pode ser migrado e em que condições. Cada tipo de migração oferece uma abordagem única para atender às necessidades específicas do seu negócio.
Quais são as vantagens de migrar para a nuvem?
Se há alguns anos a migração para a nuvem era considerada uma inovação, hoje se tornou praticamente uma norma para organizações que buscam se adaptar à era digital, agregando agilidade e segurança às suas operações.
De acordo com uma pesquisa recente do Gartner, aproximadamente 85% das organizações planejam efetuar a migração para a nuvem até 2025. Esse novo cenário se justifica pelos benefícios substanciais proporcionados por essa solução inovadora. Vejamos quais são eles:
- Escalabilidade: A migração para a nuvem oferece a notável vantagem da escalabilidade. Isso significa que as organizações podem expandir ou contrair seus recursos de acordo com as necessidades do momento. Seja para lidar com picos de demanda ou para ajustar operações durante períodos mais tranquilos, a nuvem possibilita uma gestão dinâmica dos recursos, resultando em eficiência operacional e controle financeiro mais apurado.
- Agilidade: A agilidade é um dos pilares fundamentais proporcionados pela nuvem. Ao disponibilizar um amplo espectro de aplicações, a migração para a nuvem capacita as empresas a acelerarem seus processos. Acesso instantâneo a recursos computacionais, armazenamento e ferramentas de desenvolvimento permite uma resposta rápida às demandas do mercado. Isso não apenas impulsiona a eficiência interna, mas também fortalece a capacidade da organização de inovar e se adaptar a mudanças de forma ágil.
- Segurança: A segurança é uma preocupação central para qualquer organização, e a migração para a nuvem oferece soluções robustas nesse sentido. Ao trabalhar com camadas avançadas de segurança, os dados do negócio são blindados contra ameaças cibernéticas. Provedores de serviços em nuvem investem em protocolos de segurança de última geração, como criptografia, autenticação multifatorial e monitoramento contínuo. Isso não apenas protege as informações sensíveis, mas também promove a conformidade com regulamentações de segurança cada vez mais rígidas.
Em resumo, a migração para a nuvem não é mais uma tendência, mas sim uma estratégia essencial para empresas que buscam se destacar na era digital. Escalabilidade, agilidade e segurança representam apenas alguns dos benefícios significativos que impulsionam essa transformação, permitindo que as organizações enfrentem os desafios contemporâneos com confiança e eficácia.
Desvendando os Desafios Estratégicos na Migração para Cloud Computing
Apesar de o cloud computing trazer consigo uma série de benefícios para os resultados empresariais, é inegável que existem desafios substanciais a serem superados durante o processo de migração. Enfrentar questões como o momento ideal para iniciar a transição e escolher as técnicas mais adequadas para cada operação são elementos cruciais.
Neste cenário, a abordagem mais aconselhável é a implementação gradual do projeto Go-to-Cloud, acompanhada de um plano de contingência robusto para eventualidades, como falhas do provedor. Estar preparado para qualquer eventualidade é essencial, evitando surpresas indesejadas.
Se a migração envolve mais do que simples bancos de dados, é imprescindível verificar a compatibilidade dos softwares que se pretende utilizar com os sistemas já existentes. Essa análise minuciosa é fundamental para assegurar uma transição suave e eficiente.
Além disso, outros pontos críticos devem ser observados para evitar dores de cabeça no processo. A segurança da infraestrutura, os custos envolvidos, a robustez da conectividade de rede e o treinamento dos colaboradores são elementos que demandam atenção especial. Garantir que a equipe esteja adequadamente treinada e ciente das práticas de segurança é vital para o sucesso da migração.
Por último, é imperativo realizar uma análise cuidadosa de todas as licenças de software e acordos de manutenção com fornecedores de tecnologia. Essa etapa é crucial para evitar problemas legais e garantir que a nova infraestrutura esteja em conformidade com as obrigações contratuais existentes.
Em resumo, a migração para cloud computing é uma jornada repleta de desafios, mas com uma abordagem estratégica, planejamento meticuloso e atenção aos detalhes, as empresas podem maximizar os benefícios dessa transição, garantindo uma evolução eficiente e sustentável no ambiente digital.
Guiando uma Migração Eficiente para Cloud Computing
A migração para cloud computing exige um planejamento cuidadoso para assegurar uma transição rápida e livre de erros operacionais que possam resultar em perdas de dados cruciais. Vamos explorar as etapas fundamentais para uma migração bem-sucedida para a nuvem:
- Estratégia:
Do ponto de vista estratégico, é fundamental compreender as necessidades corporativas. Definir quais dados são críticos no banco de dados e hierarquizar as informações são passos iniciais. Posteriormente, o gestor avalia a disponibilidade da infraestrutura do parque de TI para operações online, permitindo a criação de um projeto personalizado com um cronograma previsível.
As estratégias envolvem o estabelecimento de políticas de segurança para evitar violações. Considerando a capacidade da equipe, é crucial implementar planos de treinamento para fortalecer a defesa dos dados, já que 90% das brechas de segurança são atribuídas a erros humanos. - Escolha do Provedor:
Selecionar um provedor de serviços na nuvem é crítico para o sucesso das missões que envolvem dados sensíveis. Grandes empresas de tecnologia competem para oferecer pacotes com custos reduzidos e benefícios ampliados. Compreender as características operacionais oferecidas é essencial para encontrar a solução adequada às demandas empresariais, considerando aspectos como anuidade, políticas de migração, tempo de atendimento, treinamento e suporte técnico. - Gerenciamento de Infraestrutura:
O provedor oferece a infraestrutura de TI necessária para executar programas online de maneira segura, reduzindo custos de manutenção de equipamentos. Contudo, é importante considerar despesas como uma conexão de internet corporativa que atenda às demandas de acesso rápido a softwares online para todos os colaboradores. - Testes de Segurança:
Antes de iniciar a migração, testes práticos devem ser realizados com os recursos fornecidos na nuvem. Analisar como a tecnologia lida com fluxos de trabalho e armazenamento é crucial. Perguntas sobre a confiabilidade e rapidez dos processos, bem como a disponibilidade em diferentes cenários, devem guiar os testes de segurança. Esta avaliação é essencial para garantir alinhamento total antes da migração, podendo utilizar a fase de teste grátis da plataforma, se disponível. - Acompanhamento:
Com o plano em execução, o onboarding dos dados é iniciado, incluindo informações de clientes e outros dados corporativos. A entrada e homologação de dados são aspectos críticos monitorados em todos os setores para garantir uma migração perfeita.
O trabalho não se encerra após a migração. O gestor deve acompanhar a evolução dos processos e estar atento aos feedbacks operacionais para ajustes técnicos contínuos.
Em resumo, estas são as 5 fases essenciais da migração para cloud computing. A complexidade e duração do processo dependem do volume de dados e da infraestrutura de TI, sendo crucial envolver especialistas em computação na nuvem, mesmo em organizações com infraestrutura robusta e equipes técnicas de qualidade.
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